quinta-feira, 29 de abril de 2010

O Mês Mariano

  O mês de maio é dedicado às mães. Mas, para a Igreja Católica, a data também é de devoção à Maria, mãe de Jesus Cristo, e considerada, por aquela religião, mãe de todos aqueles que acreditam em sua santidade. A dedicação do mês de maio à Maria nada tem a ver com o fato de que no período se comemora o Dia das Mães.
O que alguns seguimentos da Igreja alegam, é que o mês é dedicado à Maria, porque em 13 de maio de 1917, em Fátima, uma pequena cidade de Portugal, três crianças começaram a ter visões da mãe de Jesus, que a partir daí passou a ser chamada, também, de Nossa Senhora de Fátima.
Segundo a religião Católica, Maria sempre fora uma boa filha e uma mulher que seguia os preceitos de sua religião, o judaísmo. Quando estava noiva do carpinteiro José, Maria foi escolhida por Deus para conceber seu filho, Jesus Cristo, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado. De acordo com a Bíblia, Maria ficou grávida por ação do Espírito Santo, antes de se casar, e assim correu o risco de ser apedrejada como era lei naquela época. Além disso, suportou a pobreza, a perseguição a seu filho, e por fim teve de ver Jesus ser condenado e crucificado.
Maria, nossa Mãe, é a fonte da nossa alegria. Ninguém aprendeu tão bem como Maria a humildade. Ela era a serva. "Ser serva", significa ser utilizada com alegria para o bem das pessoas. A alegria era à força da Virgem Santíssima.
Só a alegria lhe podia dar a força para se dirigir apressadamente para as colinas da Judéia para fazer um trabalho de serva. Nossa Senhora caminhou pressurosa em direção à montanha e ali permaneceu três meses para fazer o trabalho de criada da sua prima.
Assim também tem de ser conosco. Nós devemos possuir antes de dar. Quem tem a missão de distribuir, deve primeiro crescer no conhecimento de Deus e encher-se desse conhecimento e dessa alegria.
Por todos esses motivos, e independentemente de religião, Maria é tida como exemplo de mãe que sofreu muitas agruras na vida, mas que, por sua fé e dedicação a Deus, soube enfrentar tudo com muita humildade e coragem.
Mas a luta de Maria ainda perdura até os dias de hoje. Existem, no mundo, milhões de “Marias” que, a despeito de toda a evolução política, econômica, social e tecnológica, ainda não conseguiram um local digno para morar, assistência médica eficiente, emprego e salários compatíveis com suas necessidades, respeito profissional e igualdade de direitos e deveres em relação aos homens. A mulher segue sendo marginalizada, discriminada e explorada. Muitas ainda comercializam seus corpos e até mesmo seus filhos para conseguirem um mísero pedaço de pão.
Fonte: http://www.portalcatolico.org.br/main.asp?View={9CD05B79-9196-467C-AE99-435E8B143529}&Team=&params=itemID={FA31A172-959F-463A-AC70-1F896DA0C074}%3B&UIPartUID={2C3D990E-0856-4F0C-AFA8-9B4E9C30CA74}

PEREGRINAÇÃO MARIANA 2010


DIA
RESIDÊNCIA
ENDEREÇO
(DOM) 02
MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA SILVA
R. PICOS, Nº 500
(SEG) 03
MARIA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA
R. PARANÁ, Nº488
(TER) 04
GARDÊNIA VIEIRA ARAÚJO
AV. ROSÁPOLIS, Nº272

(SEX) 07
RAIMUNDA ALVES DA CUNHA
R. TRAVESSA SÃO PEDRO, Nº74
(SAB) 08
MARIA JOSÉ
R. VALENÇA, Nº658
(DOM) 09
MARIA NEIDE DA SILVA AYRES
R. VALENÇA, Nº758
(SEG) 10
JEAN CARLOS OLIVEIRA DOS SANTOS
R. JAICÓS, Nº1102
(TER) 11
MARIA DAS GRAÇAS ALVES DOS SANTOS
R. JAICÓS, Nº965
(SEX) 14
MARIA BERNADETE SOUSA PEREIRA
R. JAICÓS, Nº879
(SAB) 15
MARIA DAS DORES DE OLIVEIRA
R. DAVID CALDAS
(DOM) 16
SANDRA MARIA DAMIÃO SOUSA
R. CAMPO MAIOR, Nº401
(SEG) 17
ANA MARIA LIMA SIQUEIRA
R. DAS FLORES, Nº508
(TER) 18
FRANCISCA DAS CHAGAS MARTINS
AV. DAS NORMALISTAS, Nº2049
(QUI) 20
SÍRIA OLIVEIRA DA SILVEIRA
R. JAICÓS, Nº660
(SEX) 21
ROSA MARIA BARBOSA DA LUZ
R. JAICÓS, Nº522
(SAB) 22
FRANCISCA MENDES LIRA
R. DESEMBARGADOR FREITAS, Nº2020
(DOM) 23
Sr. BANDEIRA
R. JAICÓS, Nº
(SEG) 24
FRANCISCA DA SILVA
R. OEIRAS, Nº487
(TER) 25
MARIA NATALÍCIA DE CARVALHO BORGES
R. JOSIAS MORAIS, Nº1570
(QUI) 27
SUELY DA ROCHA MOURA
R. OEIRAS, Nº790
(SEX) 28
ADÉLIA DIAS LIMA
R. CASTELO, Nº572
(SAB) 29
MARIA ANGELICA DO NASCIMENTO MARQUES
R. OEIRAS, Nº 1155
(DOM) 30
COROAÇÃO/ENCERRAMENTO
IGREJA

sábado, 24 de abril de 2010

Jesus aponta o caminho da comunidade



Pedro negou Jesus três vezes, três vezes ele havia sido levado a professar o seu amor e três vezes o Cristo ressuscitado apareceu a ele. Tudo isso aconteceu para reforçar a missão que ele deveria abraçar, pois Jesus confere a ele o cuidado supremo do rebanho. Este pastoreio deve assemelhar-se ao de Cristo, que entregou a vida pelas Suas ovelhas. Cristo escolheu Pedro para assumir Seu lugar de Pastor.

O amor é sempre uma mensagem universal que pode atingir todas as culturas, raças e ideologias, pois é a aplicação mais profunda do homem, que o capacita a tornar-se testemunha de Deus.

As comunidades cristãs, quando não assumem o projeto de Jesus, entram em crise interna e externamente não conseguem sentir a força do Espírito de Jesus, que as anima e se esforçam inutilmente na missão que procuram desenvolver. Contudo, as comunidades que procuram praticar a vontade de Deus não se importam com os sofrimentos e torturas. Pelo contrário, sentem-se felizes em poder partilhar a mesma sorte de Cristo.

Entretanto, corremos sempre o risco de perder as forças e a identidade. É aí que a certeza de que Jesus Cristo é o Senhor da história gera novas esperanças e impulsiona a ação.

O amor que Jesus exige é uma experiência nova, diferente e única. Trata-se da presença de Cristo ressuscitado, que atua por meio do serviço aos homens e ao mundo, tendo em vista a unidade.

Essa dinâmica, criada pelo Senhor para os apóstolos e para todos nós, permite entender que o amor significa seguir a Cristo, possibilitando a distinção entre o que há de autêntico e falso na vida.

Que todos nós fiéis católicos saibamos compreender que precisamos lutar pela unidade de fé e, realizando o amor, nos dediquemos à iniciativa de servir. Servir dentro da família, servir na comunidade, servir a todos na construção de um mundo melhor, sem preconceitos, mas com aceitação das dificuldades do pecador para que ele seja recuperado com caridade e decência, para viver no seguimento de Jesus.

Que Deus nos ajude nesse bom propósito!



Dom Eurico dos Santos Veloso

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Qual a Origem do Sacerdócio e da Eucaristia?


Nós estamos celebrando o Ano Sacerdotal proclamado pelo Papa Bento XVI, que teve inicio no ultimo dia 19 de junho de 2009 na Festa do Sagrado Coração de Jesus, que tem como tema: “Fidelidade de Cristo fidelidade do sacerdote“. Pensando neste Mistério de vocação que é o sacerdócio, imediatamente penso no para que essa vocação foi feita? O Sacerdócio foi feito para a Eucaristia. O padre existe para a Eucaristia e ambos existem para a salvação do povo. Jesus com o coração mais generoso que a face da terra já viu, nos deu dois grandes presentes. Na última ceia, antecipando a Sua doação total, mesmo diante da traição e do Mistério de dor que teria que passar para salvar o mundo das trevas do pecado e da morte, entrega aos discípulos o Sacramento do Amor: A Eucaristia. “A Santíssima Eucaristia é a doação que Jesus Cristo faz de si mesmo, revelando-nos o amor infinito de Deus por cada homem. Neste Sacramento admirável, manifesta-se o amor maior: o amor que leva a dar a vida pelos amigos.” Bento XVI.

O Sacerdócio e a Eucaristia nascem do mesmo lugar, das fontes misericordiosas do Coração de Jesus!
Neste mesmo dia o Mestre “divide” o seu Sacerdócio com os Apóstolos e faz deles ministros do Sacramento do Amor, ministros do Perdão, ministros da misericórdia. O vínculo intrínseco entre a Eucaristia e o Sacramento da Ordem deduz-se das próprias palavras de Jesus no Cenáculo: “Fazei isto em memória de mim” Lucas 22,19. Nós sacerdotes usamos as mesmas palavras de Jesus quando instituiu O Mistério de Amor, porque somos os primeiros a estar no lugar de Cristo Jesus para a Salvação do mundo, portanto, o Sacerdócio é um movimento Divino do Amor de Deus Pai que continua agindo em sua Igreja em todo Tempo e o tempo todo. Onde existe um Sacerdote, há a possibilidade do Amor e da misericórdia de Deus se manifestarem pelo homem.
Falando um pouco de mim, o lema do meu Sacerdócio é: “Tudo posso naquele que me dá força” (Filipenses 4,13). A força do meu sacerdócio não vem de mim mesmo, mas a força do sacerdote vem da fonte pela qual ele oferece todos os dias torrentes de “Água Viva” ao povo fiel e sedento desse Amor que é Jesus. Eu busco A Força para exercer minha vida como ministro desse Sacramento nas Palavras que eu dirijo todos os dias ao Pai: “Tomai e comei, isto é o meu corpo; Tomai e bebei isto é o meu sangue, sangue da nova e eterna aliança, para a remissão dos pecados, fazei isto em memória de mim!” As mesmas Palavras de Cristo são fonte de vida, de salvação em primeiro lugar para mim, alimento substancioso para a minha intimidade com o Senhor e para servir ao povo de Deus, que procura no sacerdote não ele mesmo, mas Jesus Cristo o seu Salvador. O Papa João Pulo II disse para os Sacerdotes em sua última carta na Quinta-feira Santa de 2005: “O povo tem o direito de ver Jesus Cristo na pessoa do sacerdote”.

Essas palavras do Santo Padre ficaram gravadas em minha alma como uma missão, apesar de ser pecador e cheio de limitações como todo homem, eu não sou um homem comum, eu sou ministro do Sacramento do Amor e da misericórdia. Cristo hoje na Última Ceia depôs do manto, sinal de sua dignidade de Senhor, de Rei, para servir aos discípulos, para lavar os seus pés, esse gesto de humildade revela o caminho que o discípulo deve seguir; Imitar o Mestre: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais à mesma coisa que eu fiz”. “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (cf. Jo13, 1-15). Aos sacerdotes hoje, felicidades, força e que eles saibam não estão sozinhos, pois disse o Senhor: “Eu estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos!”.
Pe.Luizinho