domingo, 27 de novembro de 2011

Advento — meditando a chegada de Cristo

O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.

Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.

Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.

Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.

Adaptado de:

http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=7741



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Finados

Laços de sangue e gratidão nos unem além da vida. Por isso, todos os anos, no dia de finados, continuamos visitando os túmulos de nossos entes queridos.

Quantas histórias foram escritas por estas pessoas que nos antecederam!

Neste dia dos finados, lembramos de maneira especial de todos aqueles que um dia caminharam ao nosso lado, nos ensinando e testemunhando com suas vidas.

No livro de Macabeus no Antigo Testamento, escutamos que é bom rezar pelos falecidos para que Deus os livre de sés pecados.

A morte não é o fim da vida, mas a transformação para uma nova vida.

Toda a nossa vida é a preparação para esta passagem definitiva.

Deus tem um plano para este mundo também nos dias de hoje. Ele quer que sejamos instrumentos de sua ação. Por isso, recebemos talentos, dons e inteligência para participar na construção do seu projeto. todos têm uma vocação para a eternidade.

Olhando com os olhos da fé, a vida é como um dom que recebemos e que não nos pertence. Assim, devemos vivê-la como uma dádiva da qual um dia devemos prestar contas.

Cada dia vivemos, nos aproximamos deste último dia da nossa vida.

Nada é mais certo do que a nossa morte. Mas nada é mais inseguro senão o dia e a hora da nossa morte. Quanto mais vivermos a nossa vida com fé e confiança, mais esperanças teremos relação ao futuro.

Pensar na morte não deve significar tristeza e angústia. Deve significar muito mais viver a partir da fé. A pessoa que não tem fé acredita que com a morte tudo se acaba. Sem uma vida uma vida eterna após a morte, toda a nossa vida não teria sentido algum. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais (Jo 11,25).

(...)

Acreditar na ressurreição dos mortos é abrir-se para a esperança de uma vida nova, além das fronteiras da vida terrena. É acreditar que a vida é para sempre. Não acreditar é encerrar o destino do ser humano somente nesta vida. Isto significa fechar-se-á à esperança.

Como São Francisco de Assis vamos então rezar: Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã a morte corpora, da qual o homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal. Felizes aqueles que ela encontrar conforme a nossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhe fará mal.

Diocese de Parnaíba