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| Crédito da Imagem: JORNAL MISSÃO JOVEM |
Ao ser fundada em 1960,
pelos Pe. da Congregação do Santíssimo Redentor, os Redentoristas, a catequese
já havia dado passos de fundamental
importância na caminhada catequética desta então Paróquia. Isto porque a
catequese do bairro São Francisco cujo nome deve-se a uma ação evangelizadora
dos seminaristas capuchinos que chegando a Parnaíba, recolhidos no Convento de
São Sebastião, escolheram cada um, bairros da cidade para levar a boa Nova do
Reino.
Chegando a Parnaíba estes primeiros
estudantes de teologia, reforçaram os trabalhos dos ilustres sacerdotes da
época que por exercerem várias ocupações, não dispunham de tempo suficiente
para atendimento das tarefas da catequese popular, religiosa e, sobretudo a
formação da juventude da população dos bairros.
Nesta época chega
também à primeira comunidade formada de capuchinhos que vieram para lecionar
teologia e fortalecerem a assistência sacerdotal aos fies e levar a todos o
Reino de Deus.
Repercutindo no coração dos
recém-chegados, estudantes capuchinhos, aquelas palavras bíblicas, “A messe é
grande, mas os operários são poucos” com o apóio dos superiores e levados pelo
estímulo apostólico, fundaram centros catequéticos em alguns bairros de
Parnaíba, para catequese da infância, juventude e melhor formação cristã dos
adultos.
Qual leque aberto a partir do
convento e espalhando-se por inúmeros bairros, aos sábados e domingos, em
grupos de dois ou mais, saíam a pé, quer fizesse sol ou chuva, sob o calor
escaldante da região Parnaibana, mas cheios de zelo... A plantar a semente do
bem. Uns mais tímidos outros mais avançados lançaram muitas sementes e colheram
muitos frutos.
Os centros catequéticos criados
foram vários, entre estes estava o CENTRO CATEQUÉTICO SANTA MARIA GORETTI,
dentro da antiga cadeia publica,
criado por Frei Higino de Grajaú, mais tarde levantou ele a capela de santa
Maria Goretti, onde hoje situa-se a Igreja cujo fundadores foram os Reverendos
Pe. Redentoristas cujo nome foi mudado para paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Era esse local um bairro muito pobre em imenso areal. Como foi dito, o bairro
são Francisco já existia e aí foi criado o ultimo centro catequético, com a
chegada por volta de 1951 de novos grupos de seminaristas entre estes seu
fundador Frei Hermano, de Fortaleza e Frei Belchior seu companheiro de
evangelização.
Nesta época no bairro guarita ainda não
havia centro catequético, e o seminarista Frei Hermano, escolheu então como seu
primeiro berço catequético. Ali numa escolinha municipal, com uma pequena sala
de aula, que servia também de residência para professora dona Alzira Dias, frei
Hermano iniciou o centro catequético, variando catequese da criançada com
peladas de futebol, passeios, picnics, dramas, cinema, etc. Nesta empreitada
frei Hermano teve como seu companheiro o seminarista Frei Belchior, simples
bonachão. Era mais animador dos esportes do que catequista. Os
estudantes teólogos capuchinhos, cheios de brio e zelo apostólico, difundiram o
evangelho, catequizaram crianças e a juventude dos 06 aos 17 anos e maiores de
idade. Prepararam e realizaram milhares de primeiras Eucaristias, batismos,
induziram muitos casais irregulares ao legitimo casamento religioso e através
dos esportes, picnics, dramas e passeios, afastaram dos jovens os lugares
perigosos e os formaram para uma vida cristã sadia e segura. Por volta de 1952 a 1953 Frei Hermano
adquiriu por doação um lote de terra na esquina da rua Picos com a Oeiras, onde
levantou um grande salão catequético sendo transferido o centro para esse novo
salão. O novo espaço chegou a abrigar mais de 300 crianças e jovens de ambos os
sexos. Catecismo substancioso, misturado com esporte deu certo. Através de
doações financeiras e rendas das grandes festas de São Francisco conseguiu com
sacrifícios transformar o salão catequético em capela a qual foi benta por S.
Excia. Dom Filipe Canduru Pacheco, bispo da época. O festejo de São Francisco
era esplendido a ponto de causar a não aceitação de Frei Marcelino, pois
minimizava o festejo de São Francisco na matriz de São Sebastião, pois eram mais
animados do que o da matriz. A capela de São Francisco era quase uma paróquia.
Celebrava-se a santa missa as 19: 00 nos sábados e domingos e dias santos
confessavam-se o povo e faziam-se batizados, registrados, porém nos livro da
paróquia de São Sebastião. Frei Hermano já ordenado em 1954, trouxe outros
capuchinhos para ajudá-lo ou celebrar, quando o trabalho era grande. Frei
Roberto de Maracanaú foi um desses padres.
Dona Alzira Dias e os seminaristas foram os primeiros catequistas deste
centro catequético São Francisco da guarita. Após a realização da primeira
comunhão os catequizados formavam o grupo da cruzadinha que continuavam se
reunindo semanalmente sob a responsabilidade de um catequista, tinham até
fardamento especifico. O grupo recebia a denominação de cruzadinha.
Quando foi fundada a paróquia de Fátima em 1960 todo trabalho de evangelização
ficou sob a responsabilidade dos padres redentoristas, a catequese na
comunidade São Francisco já organizada, continuava jogar semente para que esta
frutificasse, e nas demais comunidades desta nova paróquia foi reorganizada a
catequese, agora sob a responsabilidade dos novos padres. Foi visto todo
processo de educação da fé e organizado aprofundamento para que a palavra de
Deus pudesse frutificar. Neste processo educativo da fé os padres redentoristas
foram muito zelosos, enviaram catequistas para realizarem cursos de formação
seja na diocese ou cidades onde estes acontecessem, mas como sabemos para ser
catequistas é preciso muito amor e é necessário estar apaixonado por Jesus
Cristo, e quando isto não acontece a catequese se torna capenga, isto é, fraca
, e não transforma, nossos padres têm
que olhar esta realidade com muito carinho, para que, se preciso for ate fazer
uma pausa na caminhada catequética e juntos, vigário, catequistas e a
comunidade repensar e discutir uma nova forma, um novo caminho que leve a uma catequese evangelizadora, foi o
que fez Pe, Thiago no período em que a catequese passava por sérios problemas.
Esta pausa serviu para que os catequistas repensassem o que queriam realmente e
foi trabalhada formação onde estes poderiam repensar suas ações e voltar ao
caminho que se propunham e a catequese reinicia novamente. Como sabemos desde o
principio do cristianismo nossa catequese tem avanços e recaídas e diante dos
desafios a afirmação da fé em Jesus Cristo deve superar os obstáculos do
caminho.
Fonte: Francisca Martiniano
, expulsando espíritos impuros. Mostrando que é a mudança que vem pela Palavra libertadora e que orienta para uma nova prática nas comunidades. Lembrou também à assembleia do testemunho de Dom Bosco, aclamado como “Pai e Mestre da Juventude”.
