quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Finados

Laços de sangue e gratidão nos unem além da vida. Por isso, todos os anos, no dia de finados, continuamos visitando os túmulos de nossos entes queridos.

Quantas histórias foram escritas por estas pessoas que nos antecederam!

Neste dia dos finados, lembramos de maneira especial de todos aqueles que um dia caminharam ao nosso lado, nos ensinando e testemunhando com suas vidas.

No livro de Macabeus no Antigo Testamento, escutamos que é bom rezar pelos falecidos para que Deus os livre de sés pecados.

A morte não é o fim da vida, mas a transformação para uma nova vida.

Toda a nossa vida é a preparação para esta passagem definitiva.

Deus tem um plano para este mundo também nos dias de hoje. Ele quer que sejamos instrumentos de sua ação. Por isso, recebemos talentos, dons e inteligência para participar na construção do seu projeto. todos têm uma vocação para a eternidade.

Olhando com os olhos da fé, a vida é como um dom que recebemos e que não nos pertence. Assim, devemos vivê-la como uma dádiva da qual um dia devemos prestar contas.

Cada dia vivemos, nos aproximamos deste último dia da nossa vida.

Nada é mais certo do que a nossa morte. Mas nada é mais inseguro senão o dia e a hora da nossa morte. Quanto mais vivermos a nossa vida com fé e confiança, mais esperanças teremos relação ao futuro.

Pensar na morte não deve significar tristeza e angústia. Deve significar muito mais viver a partir da fé. A pessoa que não tem fé acredita que com a morte tudo se acaba. Sem uma vida uma vida eterna após a morte, toda a nossa vida não teria sentido algum. Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais (Jo 11,25).

(...)

Acreditar na ressurreição dos mortos é abrir-se para a esperança de uma vida nova, além das fronteiras da vida terrena. É acreditar que a vida é para sempre. Não acreditar é encerrar o destino do ser humano somente nesta vida. Isto significa fechar-se-á à esperança.

Como São Francisco de Assis vamos então rezar: Louvado sejais, meu Senhor, por nossa irmã a morte corpora, da qual o homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal. Felizes aqueles que ela encontrar conforme a nossa santíssima vontade, pois a segunda morte não lhe fará mal.

Diocese de Parnaíba