sábado, 13 de fevereiro de 2010

CNBB Lança Campanha da Fraternidade 2010 Economia e Vida



“Economia e Vida” é o tema da Campanha da Fraternidade 2010 (CF- 2010) escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, para a nossa reflexão, sobretudo, no tempo da Quaresma.
Neste ano as Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC na qual fazem parte as Igrejas (Católica, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sírian Ortodoxa de Antioquia) apresentam a Campanha da Fraternidade Ecumênica abordando como lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24).
Está é a terceira campanha da fraternidade realizada de forma ecumênica, como aconteceu em 2000 e 2005, e tem como objetivo geral: “Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.
A CF-2010 quer ser um espaço de debate e se faz necessário a conclamar a todos e todas para construir uma nova sociedade, educar essa mesma sociedade afirmando que um novo modelo econômico é possível, e denunciar as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja a serviço da vida.

Fonte:  http://www.cearaagora.com.br/ver_news.asp?cod=20822

Carnaval, Sagrado e Profano

Vai entender como começou o carnaval... O que se sabe é que sua origem remonta à
Antiguidade. Ele é tão antigo que ninguém sabe ao certo como nasceu. Tudo indica que as raízes de nossa folia foram plantadas em festas populares anteriores à Era Cristã. Há quem veja as celebrações egípcias em agradecimento à colheita farta como uma espécie de embrião dos primeiros carnavais. Na terra dos faraós, tais homenagens eram dedicadas à Ísis, deusa da fertilidade. Há registros também de povos que pintavam o corpo e usavam máscaras para espantar os demônios e evitar más colheitas.
Alguns dos elementos mais marcantes do carnaval têm seus ancestrais em Roma e na Grécia. Novamente, o motivo das festividades era a adoração de divindades. Dionísio, deus do vinho, por exemplo, era festejado por gregos e romanos. Conhecido como Baco entre os romanos, ele servia de inspiração à farra desmesurada e ao erotismo do período momesco. Aliás, você já se perguntou por que o carnaval ganhou esse nome gozado? Gozado mesmo. Momo era o símbolo da irreverência e do delírio.
Na Roma Antiga, todos os anos, havia enormes festejos em honra ao deus do tempo, Saturno. Eram as saturnais, que envolviam pessoas de todas as classes, da nobreza aos escravos. Nessa ocasião, um soldado era coroado Rei Momo. Por dias a fio, ofereciam-lhe banquetes, bebidas, diversões a toda prova. Mas a alegria durava pouco... Ao final da festa, ele era brutalmente sacrificado. Era a "quarta-feira de cinzas" do Império Romano, a ruptura que marcava o retorno à rotina e aos papéis sociais de origem.
Sinônimo de fartura e excessos de toda a (des)ordem, a Igreja combateu os festejos carnavalescos e tentou, em vão, impedir as saturnais, contrárias à moral cristã. Em 590, porém, Gregório I resolveu oficializar o carnaval no calendário eclesiástico. Assim, durante toda a Idade Média, os festejos passaram a acontecer entre o Dia dos Reis Magos, em janeiro, até o início da Quaresma - período de quarenta dias até a Páscoa reservado ao jejum e às orações. E a quarta-feira de cinzas tornou-se o dia do adeus aos prazeres da carne ("carnevalle", em dialeto milanês) e à ilusão da inversão dos papéis sociais.



Fonte: http://www.educacional.com.br/reportagens/carnaval/sagrado.asp